Sino dos ventos

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Estamos de mudança


Quando publiquei o post Sobre a "casinha" em junho/2012, ao falar sobre o lugar em que estava morando, escrevi "... não vou me empolgar demais, pois nem tudo são sempre flores." - e não é que a tal frase estava corretíssima?

Estávamos morando na casinha há quase um ano, mas eu e o filho não havíamos conseguido nos adaptar. Era um alívio tremendo sair de casa, mas uma sensação tão ruim ao retornar, que chegava a sufocar. A sensação ruim só aumentava, tornando nosso dia a dia cada vez mais difícil. Pensei que fosse estresse e que com o tempo isso passaria ... mas não passou.

Conversei bastante com meu filho e cheguei à conclusão de que de nada adiantava continuar nos enganando, pois não havíamos nos adaptado ao bairro, ao condomínio e nem à casa. O melhor a fazer seria nos mudarmos. Sempre é mais cômodo manter as coisas como estão. O problema é que permanecendo na zona de conforto, a tendência é aceitar qualquer coisa, deixando de lado aquela garra de batalhar para alcançar um objetivo. Mas como a nossa zona de conforto não estava nem um pouco confortável, tomei a decisão de vender a casa.

Decisão tomada, hora de colocar o plano em prática: entrei em contato com duas imobiliárias e um corretor autônomo, e assim começou um novo calvário. Creio que em todo e qualquer ramo comercial existe uma espécie de "cartel" ou "máfia". No ramo imobiliário não é diferente. Uns 15 dias após ter conversado com as imobiliárias e o corretor, muitas imobiliárias começaram a me procurar, por telefone e pessoalmente, dizendo ter pessoas interessadas na minha casa. No início até acreditei, mas após algum tempo tive certeza de que isso é uma espécie de chantagem. Iludem os clientes garantindo a existência de um comprador, que na verdade não existe. Conclusão: as imobiliárias estavam interessadas apenas em manter o imóvel na sua lista de opções, mas sem empenho algum em alcançar o objetivo que era a venda da casa.

Enfim, depois de um bom tempo com a casa à venda, mantendo-a limpa e organizada ao extremo para receber a visita dos interessados, finalmente foi concretizada a venda. Agora eu e o filho estamos de mudança e iniciaremos uma nova fase em nossas vidas.

Sabemos que não vai ser fácil, pois já passamos por isso. Temos pela frente um período de muito trabalho, embalando e desembalando objetos, livros, roupas, calçados, louças, panelas, talheres, etc. Desarrumando a casa e arrumando o apartamento. Será um período de ansiedade, nervosismo e frio na barriga. Mas mudar não é apenas começar de novo, mas encerrar um ciclo, que no nosso caso não foi nada agradável. É dar oportunidade para novos projetos e realizações. Qualquer tipo de mudança nos prova que não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos recomeçar e fazer um novo fim.

Só não pensem que pulei a torturante fase de procurar um imóvel para comprar, nana nina não! Paralelamente ao longo do tempo que a casa esteve à venda, visitei alguns apartamentos e já havia me decidido onde morar antes mesmo de ter a venda concretizada. Isso fez com que ganhássemos tempo. E as assinaturas dos documentos de venda e compra aconteceram no mesmo dia.

Então é isso: eu e o filho estamos de mudança de casa e prestes a começar um novo ciclo em nossas vidas, pedindo ao Pai Eterno que nos abençoe e nos ilumine nesta nova fase que está para se iniciar. Amém!


Créditos das imagens:
2) Garota na caixa


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