Sino dos ventos

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Noite feliz


Noite feliz, noite feliz
Oh! Senhor Deus de amor
Pobrezinho nasceu em Belém
Eis na lapa Jesus nosso bem
Dorme em paz, oh! Jesus
Dorme em paz, oh! Jesus

Noite feliz, noite feliz
Oh! Jesus! Deus da luz
Quão afável é o teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar
E a nós todos salvar

Noite feliz, noite feliz
Eis no ar, vem cantar 
Aos pastores os anjos dos céus
Anunciando a chegada de Deus
De Jesus salvador,
De Jesus salvador.

 
Crédito da imagem: daqui






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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Tomate seco caseiro



Tomate seco é uma delícia e é possível preparar em casa.
Quer fazer? Então acompanhe o passo a passo, não tem como errar.

Escolha tomates bem maduros, de preferência o italiano. Aproveite e faça bastante para aproveitar o tempo de forno, que é longo! Se você usar 2Kg de tomates, encherá quase duas formas grandes. Se couberem no seu forno, vale a pena!
Lave os tomates e corte-os ao meio. Retire as sementes usando uma colher. Disponha-os na forma, com a casca para baixo. Faça uma mistura de 1 xícara (chá) de açúcar refinado e 1 colher (sopa) rasa de sal. Espalhe metade dessa mistura sobre os tomates.


Leve-os ao forno, assando em fogo baixo (170°C) por 1h30. Retire do forno, vire-os com a casca para cima, despeje a outra metade da mistura de açúcar e sal e leve de volta ao forno. Deixe mais 1h00 com a porta do forno entreaberta (use uma colher de pau encaixada no canto da porta pra deixar uma frestinha). Depois dessa 1h, vire-os novamente e deixe o tempo necessário para que eles fiquem no ponto. Algumas pessoas não gostam do tomate muito seco. Se achar que precisa desidratar mais, é só deixar mais tempo.

Para guardar, use potes de vidro limpos. Coloque neles uma mistura de azeite de oliva (extra-virgem ou não) e vinagre de arroz, na proporção aproximada de 6:1. Aproveite para colocar uns temperinhos: um dente de alho, um raminho de tomilho ou alecrim, sementinhas de mostarda. É importante que os tomates fiquem totalmente encobertos pelo azeite.


Se for consumir nos próximos 2 dias, pode deixar fora da geladeira. Se não, guarde na geladeira por até 3 semanas. Na geladeira, o azeite vai dar uma cristalizada, ficar meio branquinho. Não se preocupe, apenas alguns minutinhos em temperatura ambiente e ele já volta a ser o que era!



Imagens: Google Imagens






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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Motivex - motivador vital


Muitas pessoas, inclusive eu, estão precisando de algumas doses desta fórmula.












































Autoria desconhecida.




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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Será que vou ser sempre triste?



Sempre quando quero dar minha opinião numa conversa, interagir com as pessoas, sair de casa, me divertir, passear, aparece algo ou alguém que me impede, me derruba, me ignora. Me sinto cada dia mais desanimada porque vivo esta situação por anos e anos. Então vem a pergunta: será que vou ser sempre triste? Me sinto excluída, abandonada, rejeitada, discriminada. Sofro preconceito. É um sentimento de não pertencimento, de perda. E tudo isso dói muito. Dói no coração, na alma, no corpo.

Dias atrás li uma matéria que me chamou a atenção, pois veio confirmar como sinto esta dor. A matéria trata de estudos acadêmicos publicados por pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade da Califórnia, que apontam que os sentimentos de exclusão e rejeição social atuam na mesma região do cérebro ativada pela dor física, o córtex cingulado anterior. Tal sensação ganhou o nome de dor social.


A Sociedade Brasileira para Estudo da Dor pretende lançar uma campanha, para ajudar os pacientes a encontrarem a melhor maneira de enfrentar suas dores, inclusive a dor social. 

É preciso pensar sobre as consequências da rejeição social. Machucar fisicamente alguém é condenável e até punido por lei, mas rejeitar uma pessoa não é visto da mesma forma. As pessoas precisam entender que a dor social é tão prejudicial quanto a dor física.


As dores física e social são parecidas e podem se retroalimentar. Os sentimentos negativos tornam o desconforto físico ainda maior e é mais difícil tratar problemas de dores físicas em pessoas que sofrem exclusão ou rejeição. Os tratamentos para as dores físicas devem abordar também o contexto social em que os pacientes estão inseridos.

O ser humano é essencialmente grupal, os sentimentos de isolamento e não pertencimento são devastadores e a dor da exclusão é cruel, podendo levar ao suicídio.





Por falar em suicídio, cabe lembrar que Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015 em Brasília. É uma iniciativa do CVV - Centro de Valorização da Vida, do CFM - Conselho Federal de Medicina e da ABP - Associação Brasileira de Psiquiatria. O mes de setembro foi escolhido para a campanha porque internacionalmente o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.





Crédito
Imagem 1: Os Poemas de Maria

Imagem 2: Surgiu






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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O homem ideal


Ele existe sim e, graças a Deus, está muito longe da perfeição.

O homem ideal me faz rir mas nunca usa o riso contra mim. Tem a rara habilidade de saber ouvir e só diz o que é necessário, bom ou a realidade.

Compreende a diferença entre estar presente e fazer companhia.

Não é prolixo, nem tenta impressionar. Não precisa entender de vinho, charutos ou golfe. Precisa ser autêntico e admitir que não entende de vinho, charutos nem de golfe (e eventualmente confessar que gosta mesmo é de pinga). Ele não exige a todo instante meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas não ditas em sentenças ou discursos, que os dias negros fazem parte de mim.

Nota as sutis alterações de humor pelo tom da minha voz e, antes de prejulgar as razões, se predispõe a fazer cafuné ou, sensato, cala-se ao meu lado olhando para a TV. E não exige explicações porque possui uma calma sabedoria que me impele em sua direção: dividir minhas angústias e anseios com este homem é tão acolhedor quanto deitar na grama sob o sol de outono.

O homem ideal me dá bronca quando abuso da minha independência ou como chocolate demais e depois reclamo do peso. Ele compra sorvete light e evita discussões posteriores. Compreende que preciso da sensação indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas e, mesmo não concordando com ela, não me interroga como um oficial de polícia quando entro de mansinho em casa, para não o acordar às 2hs da manhã.

O homem ideal canta. Não precisa ser afinado, mas sussura (seja ao telefoe ou ao vivo) canções que, num dia qualquer, mencionei gostar. Pode saber dançar, mas se não souber, que mantenha a dignidade e fique sentadinho me observando. Também bebe. Meio pinguço, é daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de whisky nas mãos. É deliciosamente sacana três doses acima do normal. Enterra os bons modos e fecha abruptamente a porta do quarto, sem tempo para que eu responda à pergunta nem sequer formulada. Adormece aconchegado a mim, mas não suporta ficar agarrado durante toda a noite.

Ele faz asneiras. E curte cozinhar. Diverte-se numa loja de condimentos. Não me expulsa da cozinha mesmo que eu esteja atrapalhando. Não me dá fusili na boca mas o serve no meu prato, com pouco queijo e muito molho.

O homem ideal está sempre disposto a me ouvir, mesmo que seja nos minutos desagendados à força durante o dia cheio, e não usa trabalho nem cansaço como desculpa para suas eventuais faltas; as assume e até pede desculpas. Não se esquiva de discutir os problemas. Não considera fraqueza dizer que me ama. Pede ajuda quando sente que o peso colocado sobre seus ombros extrapolou sua força. E chora. Não faz promessas porque sabe que nem sempre é possível cumpri-las. Vive regido por sua consciência e, impulsivo, assassina a etiqueta e comete atos passionais. Então faz besteiras, erra, engana-se. E nem por isso deixa de ser maravilhoso. Apenas segue sendo magnífico e tropegamente humano.

O homem ideal é imperfeito, numa imperfeição que combina exatamente com a minha.


Autoria desconhecida.



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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Soja



A soja é altamente nutritiva, ajuda na dieta e ainda pode prevenir doenças. Seguem dez razões para começar a consumir soja:

1) altamente nutritiva
2) faz bem ao coração
3) blinda o esqueleto
4) combate a fadiga
5) é amiga da balança
6) substitui o leite de vaca
7) diminui os efeitos da menopausa
8) ajuda no combate ao câncer
9) ajuda a retardar o envelhecimento
10) controla o diabetes


Pertence à família das leguminosas e seu teor protéico chega a 40%. Contém vitamina E, ferro, cálcio, fósforo, potássio e é rica em fibras e lecitina. Ainda contém fitoestrógenos (isoflavonas), substâncias semelhantes a hormônios femininos que contribuem para o fortalecimento dos ossos. E os antioxidantes, capazes de destruir os radicais livres que contribuem para o envelhecimento precoce quando presentes em excesso no nosso organismo.











Créditos (texto e imagens): Portal Vital






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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Pudim de leite (não vai ao forno)




Ingredientes:
2 latas de leite condensado 
2 latas de creme de leite 
1 xícara (chá) de leite  
1 envelope de gelatina em pó sem sabor

Calda: 
2 xícaras de açúcar 
1 xícara de água 

Preparo:
Dissolva a gelatina no leite e coloque no liquidificador junto com os demais ingredientes, bata até que se forme uma mistura homogênea. Unte uma forma com manteiga e coloque essa mistura. Leve à geladeira por 3 horas. 

Para a calda:
Derreta o açúcar em fogo brando, coloque a água e deixe ferver até a calda se formar. Deixe esfriar, desenforme o pudim e coloque a calda por cima.




Crédito
Imagem e receita: Receitas Gshow




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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Apartamento pequeno e encantador


Recentemente visitei o estande de vendas de um apartamento aqui em Campinas. Me encantei com o decorado, ainda que o apartamento seja bem pequeno. Os móveis e decoração de extremo bom gosto. Cores claras que transmitem pura tranquilidade. Não resisti, tive que registrar.




 

















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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Minimalismo




Recebi o texto aabaixo, sem menção da autoria. Caso saiba quem é o autor, me informe para eu dar os devidos créditos.

"Uma amiga que mora na Europa há anos, vive com a filha num apartamento de frente para um parque, tem um carro, um emprego e um namorado. Em tese, ela não tem do que se queixar, mas conversávamos outro dia sobre o que significa estar tudo bem. Para ela, tudo bem é experimentar novas formas de existir. A gente assina um contrato de locação de um imóvel, se acostuma com a mercearia da esquina e quando vê está enraizado num estilo de vida que se repete dia após dia, sem testar nosso espanto, nossa coragem, nossa adaptação ao novo. O que você está inventando?, perguntei a ela.

- Vou morar num barco.

Ainda bem que eu estava sentada. Pensei: "Essa garota é maluca". E logo: "Que inveja". Tenho zero vontade de morar num barco. Minha inveja foi do desapego e da facilidade com que ela escreve capítulos surpreendentes da sua biografia. "Tenho coisas demais. Livros demais, roupas demais, móveis demais. Está na hora de viver com menos para poder redefinir o significado de espaço, tempo, silêncio". 

O documentário "The Minimalist" (disponível na Netflix, amado e odiado na mesma proporção), escancara a estupidez do consumo compulsivo, como se ele pudesse preencher nosso vazio. Vazio se preenche com arte, amor, amigos e uma cabeça boa. Consumir feito loucos só produz dívidas e ansiedade.

Temos perdido tempo nas redes sociais, criticando o bandido dos outros e defendendo o nosso, sem refletir que o caos político e social têm a mesma fonte: nossa relação doentia com o dinheiro. A ideia de "poder" deveria estar associada à gestão do ócio, às relações afetivas, ao contato com a natureza e à eficiência em manter um cotidiano íntegro, produtivo e confortável (nada contra o conforto), no entanto, "poder" hoje é sinônimo de hierarquia, acúmulo de bens, ostentação e lucratividade non-stop. É por isso que, para tantas pessoas, é natural incorporar benefícios imorais ao salário, ganhar agrados de empreiteiras e fazer alianças com pessoas sem afinidades, mas que um dia poderão vir a ser úteis.

A sociedade não se dá conta do grau de frustração que ela mesma produz e continua cedendo a impulsos. Um amigo estava na National Portrait Gallery, em Londres, quando, na saída, passou pela loja do museu e percebeu, ao lado do caixa, um aquário cheio de latinhas de metal à venda, pouco maiores que uma moeda. Era manteiga de cacau no sabor "chocolate & mint". Sem hesitar, comprou uma latinha e trouxe para o Brasil: hoje ela reside na bancada do banheiro, intocada, para lembrá-lo de como se pode ser idiota - ele estava dentro de um dos maiores museus do mundo e mesmo assim ficou tentado a comprar a primeira besteira que viu. O exemplo é bobo, mas ilustra como certos gritos ecoam dentro de nós 24 horas:

"Compre! Leve! Aproveite! Você nunca mais será o mesmo depois de usar a triunfante manteiga de cacau da National Gallery"


O único excesso que precisamos é de consciência para não nos deixarmos abduzir por essa forma equivocada de dar sentido à vida."





Crédito
Imagem: Dica prá hoje


 










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terça-feira, 13 de março de 2018

A base da sociedade


Recebi esse texto, porém sem menção da autoria. Caso você saiba quem é o autor, me informe para que eu possa registrar.

 



"Se você prestar atenção na sociedade, é a parte de baixo que faz tudo.
Quem é que planta tudo que se come?
É mão pobre.
Quem é que costura todas as roupas que se veste, de marca ou não?
É mão pobre.
Quem é que coloca a calçada?
Quem é que coloca os tijolos um em cima do outro?
Quem permite que a universidade funcione?
É tudo pobre.
Quem recolhe o lixo?
Quem pega os feridos e leva para o hospital?
Quem recebe os feridos no hospital?
Tudo pobre.
Então os pobres são a base da sociedade.
Quem é que liga as máquinas?
São os pobres.
Analise o sistema tributário, quem é que financia o estado?
A massa tributária sai do consumo, então os pobres financiam o estado.
Os pobres constroem, colocam para funcionar, mantem, reparam, sustentam o estado. No entanto, são enganados, inferiorizados e sabotados. Tem seus direitos humanos e fundamentais negados. São colocados em uso como se fossem animais.
Os pobres precisam tomar consciência, pois eles são a força da sociedade, só que são inconscientes. A eles se nega a instrução, se nega a educação, como no sistema escravagista. O escravo não pode saber ler, não pode ter instrução, porque senão ele se esclarece e se revolta.
A parte mais importante da comunicação é o receptor. Não adianta falar em paradigma, não adianta falar “academês”. O “academês” foi formulado para servir de cerca de arame farpado para o conhecimento não alcançar a maioria, prá não dar acesso. É preciso pegar essa cerca e derrubar. É preciso falar errado, é preciso engolir plural, errar concordância. É fácil falar. Se você não consegue falar para sua avó o que você acabou de aprender, então você não entendeu direito. Você tem que falar a língua do ignorante, porque ele foi ignorantizado. Quando você fica diante de um cara desdentado, analfabeto, você não está diante de um inferior. Está diante de uma vítima de crime social. A sociedade é criminosa.
Se eu tenho meus direitos respeitados, eu tenho uma dívida com essas pessoas. Eu não sou superior a eles. Eu tenho uma responsabilidade a mais, tenho que ser mais tolerante, tenho que aprender a falar a língua dele para que ele sinta que não é inferior a ninguém. Ele é a base da sociedade. Ele é o mais forte de todos. Se o patrão perder todos os empregados, capaz de não conseguir fritar um ovo, porque quem faz tudo são os empregados. Quem trabalha com dificuldade se fortalece, supera dificuldades. Quem tem muita facilidade, não supera dificuldades, precisa de alguém para superar prá ele. Por isso a dependência dos de cima. Eles dependem dos de baixo. E inferiorizam os de baixo para que eles não tenham consciência.
Que moral tem uma pessoa que paga uma quantia para alguém fazer algo que ele jamais aceitaria fazer por aquele valor? Isso é lugar comum. Os empresários falam “eu dou emprego”. Isso não é verdade. Os empresários exploram as pessoas, pagam o mínimo, cortam direitos trabalhistas, olham os empregados com desprezo. Isso é desumano. A cúpula da sociedade não tem humanidade. A humanidade está na periferia que divide o último pão sem pensar no amanhã. Não deixa seu semelhante sem comer. É isso que é bonito. Eu nasci na elite, mas fui encontrar a parte mas linda da humanidade na periferia, pedindo comida, dormindo no chão. Ali eu encontrei a humanidade mais bonita. Mas eu percebi que ali estão todos ignorantizados, todos sabotados. Isso é uma imensa sacanagem. Eu prefiro falar com os de baixo, mostrar que eles não são fracos, não são inferiores.
Quando vou ao posto de combustível abastecer meu carro velho e o frentista me chama de patrão, eu logo pergunto: o que eu fiz de errado prá você me chamar de patrão? Patrão é um parasita que monta nas suas costas, vive às suas custas, mas diz que é você quem vive às custas dele. O patrão te esfola, te ameaça, te espreme, te cobra, te paga o mínimo e ainda acha que você tem que ser grato a ele. Imagine que seu patrão perdeu os empregados, perdeu tudo que ele tem e agora tem que viver a sua vida. O que ele faz? A maioria vai responder que ele se mata. Claro que se mata, porque ele não tem peito para encarar as dificuldades. Até agora ele só encontrou facilidades. Facilidades fragilizam, as dificuldades é que fortalecem o ser humano. Por isso que volto a afirmar que os mais fortes estão inconscientes. É preciso mostrar para os mais fortes quem eles são. Eles não sabem por que a sociedade não deixa eles saberem."




Créditos
Imagem: Epoch Times







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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Amanhã é outro dia





Tem dias que não estamos bem. É uma dor que não passa, uma luta que não cessa, uma angústia na alma que nos inquieta cada vez que nos lembramos de uma ofensa, de um abandono, de algo que não deu certo, de um sonho que ainda não aconteceu ou simplesmente por nos sentirmos só. Cercados por muitos mas só.
Tem dias em que a gente tenta dar saltos grandes sem força alguma, só para driblarmos tudo que estamos sentindo, e fazermos com que todos pensem que estamos com a vida bem resolvida e feliz, quando na verdade por dentro lateja, e o coração pede por um socorro de Deus.
Tem dias que realmente a gente não aguenta, não por não termos fé, mas por sermos humanos e por sabermos que se não tirarmos um tempo prá gente, se não nos cuidarmos, se não nos protegermos das decepções da vida, vamos abrir mão de tudo que já alcançamos, vamos chutar o balde e desistirmos até de nós mesmos.
Tem dias que são difíceis mesmo, mas eu aprendo com eles que a gente precisa usar o mar ao nosso favor, enfrentarmos as tempestades sem medo, e encararmos os ventos acreditando que maior é aquele que está em nós, do que tudo que vem contra.
São nesses dias doidos que as nossas orações são mais fervorosas, e são neles também que o Senhor nos mostra o quanto somos fortes diante de tantas tribulações, e o quanto Ele cuida da gente.
Não importa o tamanho do problema que você esteja passando, há uma luz no final do túnel, e as circunstâncias não podem te parar no meio do caminho. Tire os seus olhos de tudo que te atropelou, machucou, ofendeu, humilhou e olha para frente, é lá que se encontra o seu milagre, e é lá que os desejos do seu coração estão sendo construídos, no centro da vontade de Deus.
Amanhã é outro dia. Tudo passa, tudo em nós se refaz.




Créditos
Texto: Templo Magia de Luz
Imagem:  Imagui









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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Não é uma tragédia



"Essas coisas acontecem. Um jovem adoece no verão. Um senhor é atropelado por um táxi. A biópsia aponta que o tumor é maligno. Essas coisas acontecem todo dia. E todos os dias saímos de casa achando que jamais acontecerá conosco. Uma doença leva embora um pai. O médico comunica um exame preocupante. Uma moto atravessa um sinal fechado. Todos os dias isso acontece. E todos os dias nossos planos são os mesmos. Trabalho, almoço; trabalho, jantar.

Não acho que seja uma tragédia quando essas coisas acontecem com a gente. Dizemos: “que tragédia, morreu tão cedo”. Não acho que seja uma tragédia. Acho que a vida é um amontoado de caos e coincidência. Acho que hoje estamos aqui e amanhã não estamos mais.

Uma tragédia é não agradecer por esse tempinho que estamos aqui. Uma tragédia é não valorizar a vida em família. Uma tragédia é trocar o sorriso do nosso filho pelo celular. Um passeio em família, pelas preocupações do trabalho.

Uma tragédia é não abraçar as pessoas hoje. Uma tragédia é passar a vida em branco. Uma tragédia é achar que um dia vamos ser felizes, não hoje. Uma tragédia é achar que não vai acontecer com a gente. E a vida vai ficando para depois. Um dia eu mudo de emprego. Um dia eu digo que gosto dela. Um dia eu faço uma viagem. Um dia eu vou ser voluntário nesse projeto.

Não acho que seja uma tragédia uma jovem cheia de planos descobrir uma doença grave. Acho uma tragédia quando aprendemos a valorizar o que temos só depois de perder. Acho uma tragédia não termos ido ainda para aquela viagem dos nossos sonhos. Acho uma tragédia viver de aparências. Acho uma tragédia ter comprado coisas achando que isso seria felicidade. Acho uma tragédia trabalhar em algo que você odeia. Acho uma tragédia você passar a vida brigado com alguém.

A morte não é uma tragédia. Tragédia é não ter vivido." 



Créditos:
Texto: Marcos Piangers - Revista Versar - 30/12/2017







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