Sino dos ventos

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Alma de mulher


Nada mais contraditório do que "ser mulher".
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só para ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, prá dar os ombros para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber entender a alma da mulher. 





Texto: autor desconhecido.
Imagem: Pinterest



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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Gengibre cristalizado



Ingredientes:

3 xícaras (chá) de gengibre sem pele (350gr)
5 xícaras (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de água (120ml)



Preparo:

Corte o gengibre em fatias bem finas. Coloque em uma panela, cubra com água e leve ao fogo até ferver. Escorra bem. Acrescente 1/2 xícara de água e o açúcar. Leve ao fogo mexendo até dissolver o açúcar. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, a medida que a calda for engrossando. Quando estiver secando, mexa sem parar para não queimar.Quando estiver quase seco, apague o fogo ou deixe bem baixinho e continue mexendo até açucararar, secar e separar bem as fatias, ficando bem soltinho. Depois de frio, coloque num pote bem tampado. Em ambiente seco dura muitos dias. Sirva com sorvete, pavês, frutas frescas ou simplesmente coma puro. Além de gostoso, faz um bem enorme para a garganta. Experimente também fazer casca de limão siciliano cristalizado.

 
 






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sábado, 15 de outubro de 2016

Carta para meu filho


Meu querido filho, no dia que você perceber que estou envelhecendo, peço que seja paciente comigo e, acima de tudo, tente entender o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar de quando você era uma criança e eu repetia as coisas para que você entendesse.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule. Lembre-se de quando você era criança e eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocar você no banho. E depois era outra luta para fazer você sair do banho.

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, dê-me tempo para aprender e não me olhe daquele jeito. Lembre-se querido, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas, como comer, se vestir, amarrar o cadarço do tênis, pentear os cabelos e lidar com os problemas da vida todos os dias.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e, se eu não conseguir, não fique nervoso, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos. 

Quando eu envelhecer, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. 

Vou agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você, eu apenas quero dizer, "eu te amo meu querido filho”.




Créditos:
Texto: autor desconhecido
Imagem





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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O olhar do cotidiano



O homem contemporâneo é um passageiro metropolitano. Correndo por todos os lados vai desaprendendo o gosto de apreciar as paisagens externas e as internas, aquelas que expressam nossa afetividade, que seguindo esse ritmo vão murchando, ressecando, levando muitas vezes o passageiro à morte.

A depressão, a solidão, o estresse entre outras doenças contemporâneas são expressão de uma vida em desarmonia com as tensões existentes entre os limites da afetividade e as exigências da competitividade da sociedade do espetáculo.

Na correria do dia a dia o passageiro metropolitano não aprecia o cotidiano. Ele sai todo dia pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que ele vê no seu caminho, ele não sabe dizer. De tanto ver, ele não vê. Não vê os filhos crescerem, emagrecerem ou engordarem, se viciarem, enfim, não vê a si próprio.

Atos automatizados robotizam-nos e, com o passar do tempo, enrijecem nossa alma.

O passageiro metropolitano não tem tempo para apreciar os gestos desengonçados dos familiares, sapatos desalinhados no canto, os encantos e diabruras da infância e da adolescência dos filhos. Sua demonstração de afeto é via internet e ou materializada num presente cujo valor simboliza a justificativa das longas horas de ausência, isso se pertencerem às classes mais abastadas, para terem acesso à esses recursos. Caso não faça parte das classes mais abastadas, nosso passageiro não disponibilizará dessas estratégias, o sentido de vida estará centrado nos recursos básicos para a sobrevivência, revelando um cotidiano mais cruel.

No entanto, possuem algo em comum, pois esses passageiros vão perdendo a sensibilidade e deixando de apreciar a beleza das paisagens particulares, próprias de nossa intimidade. Intimidade que vai além da nudez dos corpos.

Vai perdendo o olhar do estrangeiro que tudo vê e percebe, tal qual o olhar do poeta, que é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê.

Diante dessa realidade desoladora creio que precisamos aprender a reavaliar os sentidos e o significado atribuídos às nossas relações afetivas. Essa atitude sem dúvida poderá despertar o passageiro metropolitano para ver o cotidiano com olhos de quem o vê pela última vez.

A cumplicidade, a curiosidade e a criatividade são ingredientes que poderão colorir os hábitos. Afinal, somos nós que atribuímos significado às coisas e aos relacionamentos.



Créditos:
Texto:autor desconhecido
Imagem: iPhoto Editora






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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Copo americano - história e curiosidades

Americano no nome, brasileiro no design, o copo oficial do Brasil já é um senhor septuagenário, que sobrevive e marca presença nos lares, bares e botecos de todas as cidades do Brasil.

No início de 1947 os primeiros copos americanos foram produzidos de forma manual, pela empresa Nadir Figueiredo. Em 2010, a empresa adotou um processo que possibilita a produção de 480 peças por minuto, suprindo a constante demanda. 

Em 2009, o copo americano ganhou destaque em uma exposição no MoMa – Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, como símbolo máximo do design brasileiro. Os méritos foram todos dados ao empresário Nadir Figueiredo. Neste mesmo ano, os jornalistas da revista VIP e Exame, escolheram o copo americano como o melhor copo para se tomar cerveja. 

Símbolo do design espontâneo brasileiro, ele nos transporta para afetuosos e animados botecos, botequins e padarias de todos os cantos do Brasil, companheiro de cafezinhos, pingados e daquela cervejinha gelada.

Se chama copo americano pois na época da sua criação, Nadir Figueiredo se inspirou em copos que eram produzidos somente nos Estados Unidos e, ironicamente acabou se tornando símbolo da cultura gastronômica brasileira.

Em Belo Horizonte, é conhecido como "copo lagoinha" por ser muito utilizado na área boêmia, no Bairro Lagoinha. No mercado de atacadistas é conhecimento simplesmente como "2011", que é o seu código de referência interna do fabricante.

Nadir Figueiredo era um jovenzinho quando decidiu abrir, no Largo da Liberdade em São Paulo, um pequeno espaço de consertos de máquinas de escrever e equipamentos elétricos, época em que tais aparelhos ainda não eram nada populares.

A Nadir Figueiredo foi também uma indústria de armamentos de guerra e munição para as Forças Armadas, graças à Revolução Constitucionalista. Neste período houve a grande crise mundial e um de seus fornecedores de globos de vidro vendeu seu negócio para Nadir Figueiredo, definindo assim o rumo da empresa. 

Na década de 80, a empresa deu mais um passo à frente e começou a produzir a linha Âmber, de aparelhos de jantar com vidro colorido. Os pratos e copos amarelos fazem parte até hoje da história das famílias brasileiraa.

Designers e artistas famosos também se utilizaram dos copos americanos:


Na tela
Como luminária
 


 Versão caneca

 Versão colorida





Créditos: Imagens e texto: http://www.viniciusdemello.com/blog/os-misterios-do-copo-americano/






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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Curiosidades da gastronômia brasileira


Imigrantes, escravos e índios adaptaram diversas receitas estrangeiras e abrasileiraram comidas que quase se transformaram em símbolos nacionais. Entretanto suas origens vieram de bem longe do Brasi.


Pastel

O pastel ficou famoso no Brasil na versão frita. Rapidamente conquistou o paladar dos brasileiros de tal maneira, que se transformou numa criação nacional, mas a história desta deliciosa massa frita começou bem longe das terras tupiniquins.

O pastel tem sua origem na Península Ibérica. Na Idade Média, já existiam receitas de massas recheadas que eram levadas ao forno, porém foi na região Ibérica que tiveram a ideia de fritar essa massa.

Há ainda a comparação com o rolinho primavera chinês e com a gyosa, da culinária japonesa. A mais respeitada das teorias afirma que o pastel chegou ao Brasil graças à imigração chinesa. Com a adaptação dos pratos orientais, surgiu no país o saboroso pastel.

E a dúvida cruel: "pastel de flango" é chinês ou japonês? O pastel chegou ao Brasil pelos chineses, mas vemos muitos japoneses encarregados de pastelarias espalhadas pelo país, devido a Segunda Guerra Mundial e a aliança do Japão com a Alemanha nazista. Para evitar a perseguição dos nazistas, os japoneses passaram a abrir pastelarias pelo Brasil, se passando por chineses.




Bolinho de chuva

O bolinho de chuva se tornou popular no Brasil graças à personagem Tia Anastácia, do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Hoje está tão arraigado na cultura brasileira, que muitos se esquecem que o quitute surgiu em Portugal, derivado de outra guloseima lusitana, a Bola de Berlim, mais conhecida no Brasil como "sonho".

A massa do bolinho de chuva é bem semelhante à da Bola de Berlim. A principal diferença é que os sonhos ficavam em bandejas, cercados por açúcar fino e canela em pó, assim como, atualmente, é servido o bolinho de chuva. A diferença fica por conta do recheio, já que não há creme nos quitutes da Tia Anastácia.

Em sua versão original, no final do século XVIII, o bolinho era feito com mandioca ou cará. O trigo era pouco e muito caro pois vinha de Portugal, e raras eram as receitas com a "farinha do reino". Em compensação, o bolinho era feito com ovos, açúcar, leite, e frito em gordura de porco. Tinha  nomes carinhosos como Quero Mais, Quero Quero ou Desmamados. Sem ter a pretensão de ser doce de Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas moldadas durante horas por mãos finas e delicadas, sua vocação sempre foi o sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com açúcar e canela perfumada. Descontraídos, afetivos, leves, por muito tempo foram a comida do entrudo, o carnaval de então. Eram chamados de Filós de Carnaval. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso, alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra. Muitas escravas saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita: Bolinhos da Negra Ambrósia ou da Negra Marcionila.

Sem dúvida alguma, a mais famosa entre as autoras do bolinho foi criada por Monteiro Lobato: Tia Anastácia. Não há episódio entre as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo que não termine com Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os deliciosos bolinhos.

Mas porque bolinho de chuva? Talvez porque alguém, em alguma tarde de chuva do século XX, tenha dito que os bolinhos traziam alegria às horas em que não se podia correr ou brincar nos quintais por causa do tempo chuvoso.

Bolinho de chuva lembra infância e me lembro quando eu e minha irmã éramos crianças. Lembro da minha mãe perguntando: querem bolinho de chuva? Ela dizia que o bolinho só podia ser feito nos dias de chuva, pois o ingrediente mais especial, era justamente a magia da chuva. Se ele fosse feito em um dia de sol, não ficaria tão gostoso. Ela dizia que a chuva ficava feliz, porque ela sempre gostou muito de bolinho e que sempre que ela "chovia" era como se estivesse pedindo para fazer o bolinho. A chuva ficando feliz, mandava uma mágica para a receita, e o bolinho ficava mais especial. E ficava mesmo! Mas também já comi muito bolinho de chuva em dia de sol. Hoje, já crescidinha, eu mesma faço meus bolinhos de chuva, seja em dias de chuva ou de sol. E a magia continua acontecendo! 




Polenta

Pode até parecer que foi criada no Brasil, mas a polenta na verdade é italiana. Hoje é produzida à base de farinha de milho, mas no passado era preparada a base de farinha de aveia, trigo e outros cereais. Durante o Império Romano, a polenta era o principal prato local.

No Brasil inicialmente a polenta era preparada apenas na versão cremosa. Mais tarde surgiram as versões frita e grelhada. Durante séculos o prato era muito comum em comunidades pobres, que a utilizavam como principal fonte nutritiva para aguentar trabalhos braçais, mas atualmente a polenta é encontrada em diversos restaurantes de comida típica italiana e brasileira.




Quindim

A dúvida quanto a origem do quindim se divide em três localidades. Afinal, essa deliciosa guloseima é brasileira, africana ou portuguesa? Os portugueses têm a fama de apresentarem diversos doces à culinária mundial e com o quindim não foi diferente. Nos conventos de Portugal surgiu um doce chamado "brisas do lis" que era preparado com ovos, açúcar e amêndoas.

O quindim brasileiro é muito parecido, mas no lugar das amêndoas, foi incluído o coco, um produto tipicamente nacional. Essa nova receita surgiu no nordeste do país e teve grande influência africana, inclusive no nome, pois a palavra quindim é originária da África. Com isso, o Quindim é uma deliciosa e saborosa mescla de sabores das culinárias portuguesa, brasileira e africana.











Créditos:
Imagem: Google Imagens







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quarta-feira, 6 de julho de 2016

#Eles por elas


HeforShe - você ouviu falar ou leu sobre isso?

O HeforShe é uma campanha internacional da ONU Mulheres, para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, com o objetivo de engajar homens e meninos, para novas relações de gênero sem atitudes e comportamentos machistas. Pelo site www.heforshe.org/pt homens, meninos e mulheres, devem demonstrar o seu apoio com o fim da violência contra as mulheres e a promoção da igualdade.

Embora nas últimas décadas tenha havido grandes avanços nos direitos e bem estar das mulheres, incluindo saúde, educação e participação política, o progresso continua desigual. A campanha é uma mudança estratégica, trazendo homens e meninos lado a lado com as mulheres, para romper a barreira que as impede de atingir todo o seu potencial e contribuir para a nossa comunidade global. Os homens e meninos são encorajados a se impor e agir contra as desigualdades enfrentadas por mulheres e meninas.

A igualdade de gênero não é apenas um problema das mulheres, é uma questão de direitos humanos que afeta a todos nós - mulheres e meninas, homens e meninos. A igualdade de gênero liberta não só as mulheres, mas também os homens, de papéis sociais prescritos e estereótipos de gênero.

A campanha tem como objetivos difundir a conscientização e iniciar a ação sobre a responsabilidade que homens e meninos tem para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres e da violência contra mulheres e meninas.

Está na hora de destacar o reconhecimento de que o empoderamento das mulheres é fundamental para o crescimento econômico inclusivo, coesão social e justiça social, equilíbrio ambiental e para o progresso em todas as esferas da vida. Não se trata de mulheres ou homens, trata-se da elaboração de uma visão compartilhada de avanço humano para todos - a criação de um movimento de solidariedade entre mulheres e homens para o alcance da igualdade de gênero.

Juntem-se à mobilização on line, visitando  o site e canais de mídia social:

Twiter: @ElesPorElas   ou   @HeForShe
Facebook: HeForShe
E-mail: heforshe@unwomen.org
YouTube: HeForShe
Instagram: @HeForShe



 
Créditos:






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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Homens maduros



Scott Bakula - ator


Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos homens que hoje estão na idade madura. É claro que toda regra tem suas exceções e cada idade tem o seu próprio valor.

Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destaco uma classe de homens que são companhias agradabilíssimas: os cinquentões e sessentões.

Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo: o sentimentalismo.

Eles são inteligentes, vividos, charmosos, eloquentes. Sabem o que falam e sabem falar na hora certa. São cativantes, sabem se fazer presentes sem incomodar. Sabem conquistar uma boa amizade.

Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade, visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.

São homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar e de viver. Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes. Tem maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.

A razão pela qual muitos homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas se deve a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, sua personalidade, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc... mas em grande parte, há uma boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações de sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais.

Viveram sua mocidade em um dos melhores períodos do nosso tempo: os anos 60/70, consideradas as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa. Saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória e que mudaram a vida de muitos. Uma época em que o melhor da festa era dançar coladinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias. Foram e ainda são os homens que mais souberam namorar. Namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos com respeito e carinho, olhos nos olhos tinham mais valor. A moda era amar ou morrer de amor. A juventude passou, mas deixou gravado neles, a forma mais sublime e romântica de viver.

Hoje eles possuem uma bagagem de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos. O tempo se encarregou de distingui-los dos demais deixando os seus cabelos cor de prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada porém mais sonora. Hoje eles são homens que marcaram uma época.

Eles se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor. Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.

O mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades. O importante é perceber que seus corações permanecem jovens. São homens maduros que temos o privilégio de poder admirá-los.




Créditos:
Imagem: Google
Texto: autor desconhecido





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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Pacto



Coloque seu batom vermelho
na minha boca,
seus cílios nos meus olhos,
seus seios no meu peito,
deixe seu sexo tomar
conta do meu.
Dispa-se em mim,
vista-me de você.
Este suspiro
é o meu último.
Quero me travestir
de sua mortalha,
pois acabo de morrer em você.





Créditos: Texto: autor desconhecido
               Imagem: Google Imagens





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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Passarinhos



Mais um hip hop que estou gostando muito de ouvir: Passarinhos, na voz de Emicida com participação de Vanessa da Mata, que compartilho com vocês música e letra. Espero que gostem!




Despencados de voos cansativos
Complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos
Blindados com nossos motivos
Amuados, reflexivos
E dá-lhe anti-depressivos
Acanhados entre discos e livros
Inofensivos

Será que o sol sai pra um voo melhor
Eu vou esperar, talvez na primavera
O céu clareia e vem calor vê só
O que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira, tanta mentira
Aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira, o são delira, então a gente pira
E no meio disso tudo
Tamo tipo

Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro

Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá

A Babilônia é cinza e neon, eu sei
Meu melhor amigo tem sido o som, ok
Tanto carma lembra Armagedon, orei
Busco vida nova tipo ultrassom, achei
Cidades são aldeias mortas, desafio nonsense
Competição em vão, que ninguém vence
Pense num formigueiro, vai mal
Quando pessoas viram coisas, cabeças viram degraus

No pé que as coisas vão, jão
Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pro caixão
Era neblina, hoje é poluição
Asfalto quente queima os pés no chão
Carros em profusão, confusão
Água em escassez, bem na nossa vez
Assim não resta nem as barata
Injustos fazem leis e o que resta pro ceis?
Escolher qual veneno te mata
Pois somos tipo

Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro

Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá

Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro





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sábado, 14 de maio de 2016

Bolo prestigio em banho-maria com auto cobertura

Esta receita faz um bolo de 25cm de diâmetro. O coco ralado poder ser em flocos ou o mais fino - fica bom com qualquer um. Então vamos à receita.
  
Para o creme de coco:
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 ovo
  • 100ml de leite
  • 1 colher (sopa) de farinha de trigo
  • 100g de coco ralado

 Para a massa de chocolate:
  • 300ml de leite
  • 150g de manteiga
  • 190g de farinha de trigo
  • 190g de açúcar
  • 140g de chocolate em pó (50% cacau)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 2 ovos
Unte com manteiga e polvilhe com açúcar uma forma de furo central com 25cm de diâmetro e pelo menos 8cm de altura. Não use numa forma com medidas menores. Prepare um banho-maria e aqueça o forno a 200 graus.

Prepare o creme de coco: numa tigela média, misture todos os ingredientes muito bem. Passe para a forma preparada e reserve na geladeira ou freezer.

Prepare a massa: aqueça o leite e misture com a manteiga até derreter. Numa tigela grande, misture os ingredientes secos. Junte o leite com a manteiga e os ovos, misturando até ficar homogêneo.

Coloque com cuidado a massa sobre o creme de coco para não misturar (use uma concha e vá distribuindo aos poucos). Leve ao banho-maria por 40/50 minutos ou até passar no teste do palito.

Deixe esfriar fora do forno e desenforme morno. Sirva em temperatura ambiente.




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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ela só quer paz


Gostei muito do hip hop "Ela só quer paz" do Projota, que compartilho com vocês música e letra. Espero que gostem!


Ela só quer paz

Ela é um filme de ação com vários finais
Ela é política aplicada em conversas banais
Se ela tiver muito a fim, seja perspicaz
Ela nunca vai deixar claro, então entenda sinais

É o paraíso, suas curvas são cartões postais
Não tem juízo, ou se já teve, hoje não tem mais
Ela é o barco mais bolado que aportou no seu cais
As outras falam, falam, ela chega e faz

Ela não cansa, não cansa, não cansa jamais
Ela dança, dança, dança demais
Ela já acreditou no amor, mas não sabe mais
Ela é um disco do Nirvana de 20 anos atrás

Não quer cinco minutos no seu banco de trás
Só quer um jeans rasgado e uns quarenta reais
Ela é uma letra do Caetano com "flow" do Racionais
Hoje pode até chover, porque ela só quer paz

Hoje ela só quer paz
Hoje ela só quer paz
Hoje ela só quer paz
Hoje ela só quer

Notícias boas prá se ler nos jornais
Amores reais, amizades leais
Ela entende de flores, ama os animais
Coisas simples prá ela são as coisas principais

Sem cantada, ela prefere os originais
Conheceu caras legais, mas nunca sensacionais
Ela não é as suas nega rapaz
Pagar bebida é fácil, difícil é apresentar pros pais

Ela vai te enlouquecer prá ver do que é capaz
Vai fazer você sentir inveja de outros casais
E você vai ver que as outras eram todas iguais
Vai querer comprar um sítio lá em Minas Gerais

Essa mina é uma daquelas fenomenais
Vitamina, é proteína e sais minerais
Ela é a vida, após a vida
Despedida pros seus dias mais normais
Prá que mais?

Ela não cansa, não cansa, não cansa jamais
Ela dança, dança, dança demais
Ela já acreditou no amor, mas não sabe mais
Ela é um disco do Nirvana de 20 anos atrás

Não quer cinco minutos no seu banco de trás
Só quer um jeans rasgado e uns quarenta reais
Ela é uma letra do Caetano com "flow" do Racionais
Hoje pode até chover, porque ela só quer paz

Hoje ela só quer paz
Hoje ela só quer paz
Hoje ela só quer paz
 
 
 
 
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sábado, 9 de abril de 2016

Casa clean linda e elegante




Charmosa, clean, elegante, tranquila, revigorante, ... são tantos os adjetivos que descrevem esta casa construída em Sonoma/Califórnia, pelo arquiteto Neal Schuwartz, proprietário do escritório Schwartz and Architecture. Ele está constantemente buscando maneiras de aumentar a sensação de amplitude em seus projetos e diz que “É sempre possível usar todas as coisas que não têm preço – a luz, a vista – para agregar valor aos recursos financeiros investidos. "Eu queria ir de encontro à ideia de que a única maneira de conseguir bom design por um preço acessível é escolhendo o pré-fabricado, e também contrariar a crença de que personalizado é sinônimo de chique.”

No quarto principal, a ampla porta-janela se abre para uma exuberante área verde.

A área do chuveiro conta com uma parede toda envidraçada. A privacidade é mantida pelo alto muro.








Os itens de decoração esbanjam charme, apesar de simples.



As mesas de centro da sala de estar foram confeccionadas a partir de pedaços de tronco de cipreste, aos quais foram adicionadas pequenas rodas. E os charmosos quadros de pássaros no mesmo ambiente, são páginas de um livro.




Na cozinha também há uma grande parede envidraçada, que confere uma bela visão da área verde.





Texto e imagens: Casa Vogue






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quarta-feira, 30 de março de 2016

Se lembra das figurinhas Holly Hobbie?



Holly Hobbie, cujo nome verdadeiro é Denise Holly Ulinskas, começou a vender pinturas enquanto ainda estava no colégio, em Connecticut/EUA.

Ainda era estudante de graduação e jovem mãe, quando apresentou seu trabalho artístico para uma empresa de cartões, sem imaginar o quanto eles se tornariam populares, estampando papéis de carta e de presente, roupas de cama, álbuns de figurinhas, brinquedos, cartões de aniversário, etc.

Os álbuns de figurinhas foram lançados no Brasil inicialmente na década de 80 e relançados várias vezes. Fizeram muito sucesso entre as adolescentes, tanto pelos meigos desenhos quanto pelas mensagens que traziam impressas.














Quer ver mais imagens das pinturas de Holly Hobbie? Clique aqui.




Créditos: Imagens




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